Dos riscos de se andar despreocupado…

Caros, não é com prazer que venho dividir este fato acontecido logo mais cedo à minha pessoa, mas que sirva de alerta a todos que lerem.

 

Enfim, era aproximadamente 7:30 da noite, ali no balão que liga a av. Miguel Rosa com a BR-343, rumo ao terminal rodoviário. Quando ao sinal fechado, parei minha moto e logo ao lado, muito próximo a mim, parou outra moto -que inclusive eu havia ultrapassado. Nela estava o piloto com um capacete branco, sem viseira, desses de modelo de Cross, camisa de botão aberta estilo “surfista” e no passageiro um estranhíssimo de camiseta regata, várias tatuagens daquelas caseiras e uma cara de “noiado”. 

Logo percebi uma certa impaciência no piloto ao sinal por ficar acelerando desnecessariamente a moto e folgando um pouco a embreagem, ficando cada vez mais próximo às minhas costas pela esquerda. Daí já me chamaram mais a atenção, quando passo a nota mais, vejo pelo retrovisor a forma como o passageiro estava a olhar minha mochila – que diga-se de passagem, só anda cheia ou ao menos com o aspecto de cheia. O cara parecia mais inquieto que o parceiro piloto e a cada vez mais fixar o olhar na minha mochila, como se estivesse procurando algo nela.

De forma diligente, passei a adiantar a moto mais a frente para ver até onde eles iam e vi que eles continuavam a encostar, isto é, quanto mais eu tentava abrir distância, mais o passageiro se mostrava inquieto e o piloto tentava encostar. Sem vacilar, arranquei a moto, saí a cortar os carros e ultrapassei sinal vermelho adentro, afim de sumir da vista daqueles dois.

Pois bem, o meu maior intuito em narrar esta história é mostrar que devemos estar atentos onde quer que seja aos perigos que nosso mundinho nos propõe. Não digo, como alguns representantes da segurança pública aconselham, que deixemos de usar nossos bens ou andemos com eles escondidos por medo de assalto, pois se for para se viver assim, não vale nem a pena tê-los. No entanto, deve-se ser cauteloso ao usá-los, digo, andar acendendo a telinha do celular, tem gente com aquela mania de viver acendendo a tela (sim, já vi muita gente com esse problema!), pessoas que andam mordendo seus colares de ouro ou bijou douradinhos (“para quê morder?”) e por aí vai.

Felizmente, sempre ando atento a este tipo de situação, poucos dias atrás, estava no portal da casa da minha menina e tinha reparado em um cara estranho que estava “falando” no celular, isso umas 6:30 da tarde, daí que saí da casa dela umas 10:30 da noite e o cara ainda estava lá, “falando” no celular e no mesmo lugar, na porta da garagem dos dois blocos – o da minha namorada e o vizinho. E lembro de sair dizendo para ela: “Amor, esse cara ainda vai aprontar uma, entra na sua casa e tranca tudo!”. 

Dito e feito, no dia seguinte soubemos que ele invadiu a casa de uma vizinha dela e assaltou notebooks, relógios e outras coisas pessoais.

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E no fim de semana passado, eu e Páua, salvamos a casa de uma das vizinhas dela, sem querer, mas salvamos!

Chegamos em casa aproximadamente umas 1:30 da manhã, enquanto ela abria o portão para eu por o carro, parecia haver um assaltante tentando romper as grades de uma vizinha, porém, assustado ele correu e deixou lá o serviço pelo meio caminho, na manhã seguinte soubemos da notícia ao sair para comprar refrigerante na mercearia próxima e lá a dona falou que o vizinho comentou que o ladrão desistiu no momento em que alguém chegou e pôs o carro na garagem, como dito antes, esse alguém éramos eu e Páua.

 

Por fim turma, está dado o recado, com casos, exemplos e tudo mais, vamos tomar cuidado e não dar vantagem a esses larápios e que continuemos sonhando com um dia em que o nosso país terá medidas justas para punir e evitar este fato triste que faz parte do cotidiano de todos nós, começando por tirar os ladrões superiores que fazem leis para proteger a categoria.

 

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STAY HEAVY!